
21 de maio

Abertura da casa: 20:00 H
Horário do show: 23:59 H
Ingresso antecipado: Segunda-Terça R$ 10,00 l Quarta-Quinta R$ 15,00 l Sexta R$ 20,00
Ingresso na porta: 50
Ingresso na porta - estudante: 25



O rapper Funk Buia, um dos Mcs do Z’África Brasil e uma das estrelas em ascensão do Hip-hop nacional
O novo trabalho marca o momento em que Funk Buia, cujo nome de registro é Roberto Willian Leite, busca, aos 34 anos, a afirmação de sua identidade própria, descolada das experiências musicais em grupo. Sua trajetória confunde-se com a história de sucesso do Z’Africa Brasil, onde atua há 15 anos ao lado de outros MCs do rap, nesse grupo criado há 18 anos. Mas antes deles, com apenas 12 anos, ingressou no território musical pelo grupo de samba Vício Nacional.
“Com esse trabalho, estou vivo, falo do que penso, quero mostrar a força que a gente tem e que é preciso acreditar em nós mesmos para ir em frente”, resume. “Se você acredita em si, tem que ser de verdade, o mundo não tem como te enganar. Assim você está mais preparado e fortalecido para enfrentar os desafios da vida. Se não formos nós mesmos, seremos reféns de alguém, das barreiras do dia a dia na luta pela sobrevivência. Rala-se muito para comer, andar de buzão, atrás do dinheiro, é um corre-corre danado. O povo quer chegar e o sistema tem que impedir. Temos que levantar as armas e ir à guerra”, diz.
Além de mostrar toda a sua versatilidade e originalidade em seu grupo Z’África Brasil, o trabalho do MC também pode ser conferido em algumas obras da Família 7 Velas, que consiste numa união de artistas em torno do ragga e ritmos jamaicanos. Funk Buia também, ao lado de Kamau, foi um dos integrantes do Instituto (coletivo de produtores musicais e banda).
Entre as aparições que fez em trabalhos de outros artistas, destaca-se o primeiro CD do rapper Rappin Hood, Conexão Carandiru, SP Funk, Assassin (França), Alvos da Lei, RZO, Natiruts, Bid, Clã Nordestino, Núcleo, SNJ, entre outros. Se não bastasse o seu envolvimento com a música, Funk Buia tem um forte envolvimento cultural com a região em que mora, Taboão da Serra. Lá é diretor cultural do time de futebol de várzea da Associação Amigos da Ponte Preta (AAPP) e da Associação Favela Igualdade Respeito ao Menor e ao Adolescente (Afirma), do bairro Jardim Leme. Também é MC ‘oficineiro’ na Sociedade Amigos Bairro (Sabs), onde realiza seus trabalhos sociais e comunitários. À sua trajetória somam-se muitas viagens e turnês, feitas pelo MC à Europa, com o Z’África Brasil e também com o Instituto, com o qual também participou do Fórum Social Mundial na Índia, em 2004.
Funk Buia é um dos pioneiros no ragga-rap em São Paulo. Foi por meio da Família 7 Velas que se desenvolveu ainda mais como um cantor de ragga, gravando vários sons solo na ‘pegada’ dancehall. Funk Buia também canta no coletivo Echo Sound System. Em 1997, passou a fazer parte da Posse Conceitos de Rua (Organização de grupos de Hip- Hop que trabalha seus elementos como fundamento Cultural, Social, Político e Educacional nas comunidades).

Com o Z’África Brasil, lançou o segundo álbum do grupo, “Antigamente Quilombos, Hoje Periferia”, em 2003, e que teve a música “Mano Chega Aí”, inserida na abertura da minissérie Turma do Gueto, da TV Record, no ano de 2002 à 2004. Dois anos depois, foi lançado o disco “Tem cor Age”, que teve a música “Tá na responsa” inserida no filme “Antônia”, da Globo Filmes, além da participação da cantora CéU na música “Quilombo Invencível”. Já, entre 2007-2008, foi produzido “Verdade e Traumatismo”, EP France, com Selo Livin’Astro, gravado na França.
Entre as músicas que viraram trilha sonora, está “Raíz de Glória”, no documentário “Lutas.Doc”, em 2011, com direção de Luiz Bolognesi, e os atores Selton Mello e Camila Pitanga no elenco. Já, no filme Antônia, em 2006, virou trilha “Tá na Responsa”. No elenco, destaca-se Negra Li, Lela Moreno, Quelynah, Cindy. O filme “Narradores de Javé”, com direção de Eliane Caffé, em 2003, a música “Casa de Javé” vingou. O Z’África já fez shows com vários intérpretes e grupos do hip hop, como Zeca Baleiro.
Fora dos palcos, esse MC dá aula e participa de competições de Muay Thai, uma luta tailandesa, desenvolvida há mais de dois mil anos, que exige disciplina física e mental. Os golpes de combate são feitos em pé e a luta é conhecida como a arte marcial das oito armas, pois caracteriza-se pelo uso combinado de punhos, cotovelos, joelhos, canelas e pés, estando associada a uma boa preparação física.
Pontos de Venda

Chocolatti Nicollati
Cervejaria Bragantina
Backside House
Cervejaria Barnia